Comparación de los índices triglicéridosglucosa y McAuley en el síndrome metabólico en personas con riesgo para diabetes tipo 2 / Comparison of the triglyceride-glucose and McAuley indices in metabolic syndrome in people at risk for type 2 diabetes

Resumen La prevalencia de la glucosa elevada en ayunas y la diabetes tipo 2 (DT2) está aumentando en la Argentina. Interesa encontrar índices de insulinorresistencia accesibles al laboratorio clínico con bajo costo. En 74 varones y 142 mujeres con riesgo para DT2 se analizaron los índices de McAuley y triglicéridos-glucosa (T-G) para: a) determinar los valores del índice de McAuley y su correlación con el índice T-G; b) comparar ambos índices para la detección del síndrome metabólico (SM) y su concordancia; c) determinar la asociación con los componentes de SM. Para McAuley la mediana fue 6,68 y el rango intercuartílico (5,47-8,25) y para T-G fue 8,71 (8,35-9,05) respectivamente. La correlación entre ambos fue r=-0,802, p<0,001. Respecto del SM, las áreas bajo la curva ROC fueron: índice T-G=0,816±0,029 (IC95% 0,758-0,873), p<0,001 y para el 1/índice de McAuley=0,816±0,030 (IC95% 0,758-0,874) p<0,001. La concordancia Kappa entre ambos fue 0,630, p<0,001, Chi cuadrado 85,74 (p<0,001). Para T-G y McAuley la sensibilidad fue 80,7% y 80,7%, la especificidad 70,7% y 69,4%, PP+ 62,5% y 62%, PP- 83,9 y 85,3%, la razón de probabilidad positiva (RP+) fue 2,65 y 2,64 y la negativa (RP-) fue 0,30 y 0,27 respectivamente. Ambos se asociaron con triglicéridos ≥150 mg/dL y glucosa ≥100 mg/dL y ninguno con C-HDL bajo y presión arterial ≥130/85 mmHg o en tratamiento. McAuley mostró asociación con cintura ≥102/88 cm (p>0,001). Se concluye que T-G mostró una aceptable concordancia con McAuley y ambos una similar asociación con SM. T-G podría ser útil para estudios en poblaciones pero para su aplicación en la clínica se necesitan más estudios.

Abstract The prevalence of high fasting glucose and type 2 diabetes (T2D) is increasing in our country. It is interesting to find insulin resistance indices accessible to the clinical laboratory at low cost. In 74 men and 142 women at risk for T2D, the McAuley and triglyceride-glucose (T-G) indices were analised to: a) determine the McAuley index values and they correlation with the T-G index; b) compare both indices for the detection of metabolic syndrome (MS) and their concordance; c) determine the association with MS components. For McAuley the median was 6.68 and the interquartile range (5.47-8.25) and for T-G it was 8.71 (8.35-9.05) respectively. The correlation between both was r=-0.802, p<0.001. Regarding MS, the areas under the ROC curve were: TG index=0.816±0.029 (95%CI 0.758-0.873), p<0.001 and for the 1/McAuley index=0.816±0.030 (95%CI 0.758-0.874) p<0.001. The Kappa agreement between the two indices was 0.630, p<0.001, Chi square 85.74 (p<0.001). For TG and McAuley the sensitivities were 80.7% and 80.7%, the specificities 70.7% and 69.4%, PP+ 62.5% and 62%, PP- 83.9 and 85.3%, the ratios of positive probability (PR+) were 2.65 and 2.64 and negative probability (PR-) were 0.30 and 0.27 respectively. Both were associated with triglycerides≥150 mg/dL and glucose≥100 mg/dL and neither with low HDL-C and blood pressure≥130/85 mmHg or treated. McAuley showed an association with waist≥102/88 cm (p>0.001). It is concluded that T-G showed acceptable agreement with McAuley and both similar association with SM. T-G could be useful for population studies but further studies are needed for its clinical application.

Resumo A prevalência de glicose elevada em jejum e a diabetes tipo 2 (DM2) está aumentando na Argentina. Interessanos achar índices de resistência à insulina acessíveis ao laboratório clínico a baixo custo. Em 74 homens e 142 mulheres em risco de DT2, os índices de McAuley e triglicerídeos-glicose (T-G) foram analisados para: a) determinar os valores do índice de McAuley e sua correlação com o índice T-G; b) comparar os dois índices para detecção da síndrome metabólica (SM) e sua concordância; c) determinar a associação com componentes SM. Para McAuley a mediana foi de 6,68 e o intervalo interquartil (5,47-8,25) e para T-G foi de 8,71 (8,35-9,05), respectivamente. A correlação entre os dois foi r=-0,802, p<0,001. Em relação à SM, as áreas sob a curva ROC foram: índice T-G=0,816±0,029 (IC95% 0,758-0,873), p<0,001 e para o 1/índice de McAuley=0,816±0,030 (IC95% 0,758-0,874) p<0,001. A concordância Kappa entre os dois foi de 0,630, p<0,001, Qui quadrado 85,74 (p<0,001). Para T-G e McAuley a sensibilidade foi 80,7% e 80,7%, especificidade 70,7% e 69,4%, PP+ 62,5% e 62%, PP- 83,9 e 85,3%, a razão de probabilidade positiva (RP+) foi 2,65 e 2,64 e negativa (RP-) foi de 0,30 e 0,27, respectivamente. Os dois foram associados com triglicerídeos≥150 mg/dL e glicose≥100 mg/dL e nenhum com C-HDL baixo e pressão arterial≥130/85 mmHg ou tratamento. McAuley mostrou associação com cintura≥102/88 cm (p>0,001). Conclui-se que T-G apresentou concordância aceitável com McAuley e ambos os dois associação semelhante a SM. T-G poderia ser útil para estudos populacionais, mas mais estudos são necessários para sua aplicação clínica.

Apolipoproteína B: sus ventajas en el manejo del riesgo cardiovascular aterosclerótico / Apolipoprotein B: its advantages in the assessment of atherosclerotic cardiovascular risk / Apolipoproteína B: suas vantagens no manejo do risco cardiovascular aterosclerótico

Resumen Se analiza la determinación de apolipoproteína B (Apo B) en la evaluación y tratamiento de la enfermedad cardiovascular aterosclerótica (ECVA) con respecto a tres aspectos: a) marcador de riesgo aterogénico; b) ventajas sobre los lípidos; c) utilidad en el laboratorio bioquímico. Apo B participa en la aterogénesis. Habitualmente las partículas lipoproteicas aterogénicas se evalúan por su contenido en colesterol pero su masa por partícula es muy variable. Sin embargo, cada partícula tiene una molécula de Apo B por lo que es un estimador de su número y marcador de riesgo. Apo B desempeña un rol causal y explica mejor que el colesterol LDL (C-LDL) la relación etiológica con la enfermedad, tiene mayor capacidad discriminante que los lípidos, agregación familiar y mejor parámetro para el manejo del tratamiento en presencia de C-LDL<70 mg/dL, hipertrigliceridemia moderada, síndrome metabólico, obesidad y diabetes. Puede determinarse sin ayuno previo con trazabilidad respecto de un patrón de referencia, comparabilidad y armonía de los resultados entre los laboratorios y menor error analítico que el colesterol no-HDL. C-LDL sigue siendo el objetivo primario para la evaluación y tratamiento del riesgo aterogénico. Por consenso se han informado los valores de corte para Apo B según categorías de riesgo de ECVA y se recomendó su uso cuando sea posible determinarla. Apo B es un excelente marcador de riesgo aterogénico, presenta mayor exactitud y precisión que los lípidos y su inclusión en el manejo de casos clínicos específicos contribuye a mejorar la calidad del tratamiento.

Abstract The determination of apolipoprotein B (Apo B) in the evaluation and treatment of atherosclerotic cardiovascular disease (ACVD) is analyzed, referring to three aspects: a) marker of atherogenic risk; b) advantages over lipids; c) utility in the biochemical laboratory. Apo B participates in atherogenesis. Atherogenic lipoprotein particles are usually evaluated for their cholesterol content, but their mass per particle is highly variable. However, each particle has an Apo B molecule so it is an estimator of its number and a marker of risk. Apo B plays a causal role and explains better than LDL cholesterol (LDL-C) the etiological relationship with the disease; it has a greater discriminating capacity than lipids, family aggregation and it is a better parameter for the management of treatment in the presence of LDL-C<70 mg/dL, moderate hypertriglyceridemia, metabolic syndrome, obesity, and diabetes. It can be determined without prior fasting with traceability to a reference standard, comparability and harmony of results between laboratories and lower analytical error than non-HDL cholesterol. LDL-C remains the primary endpoint for the evaluation and treatment of atherogenic risk. By consensus, cut-off values for Apo B have been reported according to ACVD risk categories and its use was recommended when it is possible to determine it. Apo B is an excellent marker of atherogenic risk, it has greater accuracy and precision than lipids and its inclusion in the management of specific clinical cases contributes to improving the quality of treatment.

Resumo A determinação da apolipoproteína B (Apo B) na avaliação e tratamento da doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) é analisada, referindo-se a três aspectos: a) marcador de risco aterogênico; b) vantagens sobre os lipídios; c) utilidade no laboratório bioquímico. Apo B participa da aterogênese. As partículas de lipoproteína aterogênica são geralmente avaliadas quanto ao seu conteúdo de colesterol, mas sua massa por partícula é altamente variável. No entanto, cada partícula possui uma molécula de Apo B, por isso é um estimador de seu número e um marcador de risco. A Apo B tem papel causal e explica melhor que o colesterol LDL (C-LDL) a relação etiológica com a doença, tem maior capacidade discriminante que os lipídios, agregação familiar e melhor parâmetro para o manejo do tratamento na presença de C-LDL<70 mg/dL, hipertrigliceridemia moderada, síndrome metabólica, obesidade e diabetes. Pode ser determinado sem jejum prévio com rastreabilidade a respeito de um padrão de referência, comparabilidade e harmonia de resultados entre laboratórios e menor erro analítico do que o colesterol não-HDL. O C-LDL continua sendo o objetivo primário para a avaliação e tratamento do risco aterogênico. Por consenso, os valores de corte da Apo B foram reportados de acordo com as categorias de risco de DCVA e seu uso foi recomendado quando possível. A Apo B é um excelente marcador de risco aterogênico, possui maior acurácia e precisão que os lipídeos e sua inclusão no manejo de casos clínicos específicos contribui para a melhoria da qualidade do tratamento.

Índices triglicéridos-glucosa como estimadores de insulinorresistencia en personas con riesgo de desarrollar diabetes tipo 2 / Triglyceride-glucose indices as estimators of insulin resistance in people at risk of developing type 2 diabetes

EL HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin-resistance) es un estimador de insulinorresistencia (IR) pero depende de la determinación de insulina. Los índices triglicéridos-glucosa (T-G)-circunferencia de la cintura (CC) (T-G-CC) o triglicéridos-glucosa-índice de masa corporal (TG- IMC) podrían ser sustitutos. Los objetivos de este trabajo consistieron en investigar en personas con riesgo de desarrollar diabetes tipo 2 (DT2): a) los índices T-G, T-G-CC y T-G-IMC como estimadores de HOMA-IR>2,1; b) determinar su poder discriminante. Se realizó un estudio prospectivo en el que se estudiaron 223 individuos ≥45 años con riesgo de desarrollar diabetes tipo 2 (DT2). La relación T-G se calculó como ln [triglicéridos (mg/dL) x glucemia (mg/dL)/2]. La relación T-G-CC y T-G-IMC fue el producto de T-G por CC o IMC. Se utilizó análisis de regresión logística y se calcularon las áreas bajo las curvas ROC (receiver operating characteristic curves) (ABC) para comparar las asociaciones de T-G, T-G-CC y T-G-IMC con HOMA-IR>2,1. Mediante análisis discriminante se evaluó la clasificación de los sujetos entre HOMA-IR>2,1 y HOMA-IR≤2,1. ABC, sensibilidad, especificidad, poder predictivo positivo y negativo para T-G-CC y T-G-IMC fueron mayores que para T-G, con los siguientes valores de corte: T-G=8,75, T-G-CC=821 y T-G-IMC=255. Los odds ratios (OR) para HOMA-IR>2,1, ajustados para confusores, fueron: T-G>8,75, OR: 4,85 (IC 95% 2,73-8,62); T-G-CC>821, OR: 10,41 (IC 95% 5,55-19,53); T-GIMC> 255, OR: 10,41 (IC 95% 5,55-19,53). Con el análisis discriminante T-G>8,75 clasificó correctamente 69,2% individuos con HOMA-IR≤2,1 y 68,3% con HOMA-IR>2,1; T-G-CC y T-G-IMC clasificaron 74,4% y 78,2% respectivamente (p<0,001 en todos los casos). Se concluyó que T-GCC> 821 y T-G-IMC>255 fueron mejores estimadores de HOMA-IR>2,1 que T-G>8,75. Estas son determinaciones simples y accesibles y podrían ser útiles en la práctica clínica y en estudios epidemiológicos.

HOMA-IR ((homeostasis model assessment-insulin-resistance) is a surrogate estimator of insulin resistance (IR) but it depends on insulin determination. Triglyceride-glucose-waist circumference (T-G-WC) or triglyceride-glucose-body mass index (BMI) (T-G-BMI) could be substitutes. The objectives of this work were: to investigate in people at risk of developing type 2 diabetes (T2D): a) T-G, T-G-CC and T-G-BMI as estimators of HOMA-IR>2.1 and b) to determine their discriminating power. A prospective study was conducted studying 223 individuals ≥45 years of age at risk of developing type 2 diabetes (T2D). The T-G ratio was calculated as ln [triglycerides (mg/dL) x glycemia (mg/dL)/2]. The T-G-CC and T-G-BMI ratio was the product of T-G by CC or BMI. Logistic regression analysis was used and the areas under the receiver operating characteristic curves (ROC) curves were calculated to compare the associations of T-G, T-G-CC and T-G-BMI with HOMA-IR>2.1. Using a discriminant analysis, the classification of the subjects between HOMA-IR>2.1 or HOMA-IR≤2.1 was evaluated. AUC, sensitivity, specificity, positive and negative predictive powers for T-G-CC and T-G-BMI were higher than for T-G, with the following cut-off values: TG=8.75, T-G-CC=821 and T-G-BMI=255. Odds ratios (OR) for HOMA-IR>2.1, adjusted for confounders, were: T-G>8.75, OR 4.85 (95% CI 2.73-8.62); T-G-CC>821, OR 10.41 (95% CI 5.55-19.53); T-G-BMI>255, OR 10.41 (95% CI 5.55-19.53). With the discriminant analysis T-G>8.75, 69.2% correctly classified with HOMA-IR≤2.1 and 68.3% with HOMA-IR>2.1; T-G-CC and T-G-BMI correctly classified 74.4% and 78.2% respectively (p <0.001 in all cases). It is concluded that T-G-CC>821 and T-G-BMI>255 were better estimators of HOMA-IR>2.1 than T-G>8.75. T-G-WC and T-G-BMI are simple and reliable determinations and could be useful in clinical practice and epidemiological studies.

O HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin-resistance) e um estimador de resistencia a insulina (RI), mas depende da determinacao da insulina. Triglicerideos-glicose (T-G), circunferencia da cintura (CC) (T-G-CC) ou triglicerideos-glicose-indice de massa corporal (T-G-IMC) poderiam ser substitutos. Os objetivos desse trabalho foram investigar em pessoas com risco de desenvolver diabetes tipo 2 (DT2): a) os indices T-G, T-G-CC e T-G-IMC como estimadores de HOMA-IR> 2,1; b) determinar seu poder discriminante. Um estudo prospectivo foi realizado em 223 pessoas ≥45 anos com risco de desenvolver diabetes tipo 2 (DT2). A razao T-G foi calculada como ln [triglicerideos (mg/dL) x glicemia (mg/dL)/2]. A razao T-G-CC e T-G-IMC foi o produto de T-G por CC ou IMC. A analise de regressao logistica foi utilizada e as areas sob as curvas ROC (receiver operating features) ABC foram calculadas para comparar as associacoes de T-G, T-G-CC e T-G-IMC com HOMA-IR>2.1. Por meio de analise discriminante, avaliou-se a classificacao dos sujeitos entre HOMA-IR>2,1 e HOMA-IR≤2,1. ABC, sensibilidade, especificidade, poder preditivo positivo e negativo para TG-CC e TG-IMC foram maiores que para TG, com os seguintes valores de corte: TG=8,75, TG-CC=821 e TG-IMC=255. Odds Ratios (OR) para HOMA-IR>2,1, ajustados para fatores de confusao, foram: TG>8,75, OR 4,85 (IC95% 2,73-8,62); T-G-CC>821, OR 10,41 (IC 95% 5,55-19,53); T-G-IMC>255, OR 10,41 (IC 95% 5,55-19,53). Com a analise discriminante T-G>8,75, 69,2% foram classificados corretamente com HOMA-IR≤2,1 e 68,3% com HOMA-IR>2,1; T-G-CC e T-G-IMC classificaram 74,4% e 78,2%, respectivamente (p<0,001 em todos os casos). Conclui-se que T-G-CC>821 e TG- IMC>255 foram melhores estimadores de HOMA-IR>2,1 que T-G>8,75. Elas sao determinacoes simples e acessiveis e poderiam ser uteis na pratica clinica e em estudos epidemiologicos.

Trigliceridos/colesterol HDL: utilidad en la deteccion de sujetos obesos con riesgo para diabetes mellitus tipo 2 y enfermedad cardiovascular / Triglycerides/HDL cholesterol: utility for the detection of obese subjects with risk for diabetes mellitus type 2 and cardiovascular diseases / Triglicerideos/colesterol HDL: utilidade na deteccao de sujeitos obesos com risco para a diabetes mellitus tipo 2 e doenca cardiovascular

En la Republica Argentina, la prevalencia de obesidad se ha incrementado considerablemente y la de diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) alcanza 12,7%. La obesidad presenta heterogeneidad y el aumento de la grasa abdominal puede incluir hipertrigliceridemia, hiperglucemia, disminucion de C-HDL, aumentos de apolipoproteina B (Apo B), aumento de lipoproteinas LDL pequenas y densas, hiperinsulinemia, insulino-resistencia (IR), estado inflamatorio cronico, estado protrombotico y otras alteraciones metabolicas, que se han reunido en el llamado sindrome metabolico con prevalencia del 20 al 40%. La resistencia a la insulina (IR) esta presente en 10 al 25% de la poblacion y se asocia con esas alteraciones. La determinacion de IR es compleja, necesita de internacion en clinicas y debe ser realizada por especialistas. En el laboratorio se puede estimar a traves del dosaje de insulina, pero no esta estandarizado, por lo que es necesario disponer de tecnicas sencillas y accesibles. La relacion trigliceridos (TG)/colesterol HDL (C-HDL) puede ser una opcion utilizando como valores de corte TG/C-HDL ≥2,5 en mujeres y ≥3,5 en varones. Se asocia significativamente con IR y enfermedad cardiovascular (ECV), tiene buena especificidad aunque bajo poder discriminador por lo cual cuando esta presente y existe riesgo de DMT2 o ECV deberia complementarse con el calculo del colesterol-no-HDL o Apo B y el colesterol remanente. Teniendo en cuenta la pandemia de obesidad y DMT2 y la elevada frecuencia de ECV, la relacion TG/C-HDL podria ser un marcador que deberia ser informado por el laboratorio bioquimico-clinico.

In Argentina, the prevalence of obesity has increased considerably and type 2 diabetes mellitus (DMT2) reaches 12.7%. Obesity presents heterogeneity and the increase in abdominal fat may include hypertriglyceridemia, hyperglycemia, decrease in HDL-C, increases in apolipoprotein B (Apo B), increase in small and dense LDL lipoproteins, hyperinsulinemia, insulin resistance (IR), chronic inflammatory state, prothrombotic state and other metabolic alterations, which have been included in the so-called metabolic syndrome with 20 to 40% prevalence. Insulin resistance is present in 10 to 25% of the population and is associated with these alterations. The determination of IR is complex; it needs hospitalization and must be performed by specialists. In the laboratory, it can be estimated through insulin dosing, but it is not standardized, so it is necessary to have simple and accessible techniques. The triglycerides (TG)/HDL cholesterol (HDL-C) ratio can be an option using TG/C-HDL cutoff values ≥2.5 in women and ≥3.5 in men. It is significantly associated with IR and CVD and has good specificity but low discriminating power. So when it is present and there is a risk of T2DM or cardiovascular disease, CVD should be complemented with the calculation of non-HDL cholesterol or Apo B and the remaining cholesterol. Considering the pandemic of obesity and DMT2 and the high frequency of CVD, the TG/C-HDL ratio marker should be reported by the biochemical-clinical laboratory.

Na Republica Argentina, a prevalencia de obesidade aumentou em forma consideravel e a de diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) atinge 12,7%. A obesidade apresenta heterogeneidade e o aumento da gordura abdominal pode incluir hipertrigliceridemia, hiperglicemia, diminuicao do HDL-C, aumentos da apolipoproteina B (Apo B), aumento das lipoproteinas LDL pequenas e densas, hiperinsulinemia, resistencia a insulina, estado inflamatorio cronico, estado pro-trombotico e outras alteracoes metabolicas, que se encontraram na chamada sindrome metabolica, com prevalencia de 20 a 40%. A resistencia a insulina (RI) esta presente em 10 a 25% da populacao e esta associada a essas alteracoes. A determinacao da RI e complexa, precisa da hospitalizacao em clinicas e deve ser realizada por especialistas. No laboratorio, isso pode ser estimado atraves da dosagem de insulina, mas nao e padronizado, portanto e necessario ter tecnicas simples e acessiveis. A relacao triglicerideos (TG)/colesterol HDL (C-HDL) pode ser uma opcao usando como valores de corte TG/C-HDL ≥2,5 em mulheres e ≥3,5 em homens. Esta significativamente associado a RI e a doenca cardiovascular (DCV), possui boa especificidade, embora apresente baixo poder discriminador; portanto, quando esta presente e ha risco de DMT2 ou DCV, deveria ser complementado com o calculo do colesterol nao-HDL ou Apo B e o restante colesterol. Considerando a pandemia de obesidade e DMT2 e a alta frequencia de DCV, a relacao TG/C-HDL poderia ser um marcador que deveria ser relatado pelo laboratorio bioquimico-clinico.

Relación entre la obesidad central y los componentes del síndrome metabólico / Relationship between central obesity and metabolic syndrome components / Relação entre a obesidade central e os componentes da síndrome metabólica

La prevalencia de obesidad está en aumento en Argentina y en el mundo y ésta se asocia con la DMT2 y las ECV. El tejido adiposo abdominal o central se comporta como órgano secretor de citoquinas y ácidos grasos libres que interfieren en la transducción de la señal de la insulina favoreciendo la insulino-resistencia y generando un ambiente diabetogénico, protrombótico e inflamatorio crónico de bajo grado. Estas alteraciones metabólicas conducen a través del tiempo a la glucosa alterada en ayunas, hipertrigliceridemia, niveles bajos de colesterol HDL, aumento de apolipoproteína B y aumentos de la presión arterial, entre otras alteraciones, las cuales se hallan integradas en el síndrome metabólico (SM), aunque no siempre están presentes todas ellas simultáneamente. El bajo nivel de educación formal se encuentra significativamente asociado con la obesidad central, sobretodo en las mujeres, y se asocia con SM. Es necesario concienciar a la población sobre el control de la obesidad y estimular cambios en los estilos de vida para disminuir el riesgo de DMT2 y ECV.

The prevalence of obesity is increasing in Argentina and the world and this is associated with T2DM and CVD. Abdominal or central body adipose tissue behave secreting cytokines and free fatty acids that interfere with insulin signal transduction and promote insulin resistance generating diabetogenic, prothrombotic and chronic low-grade inflammation. These metabolic changes over time lead to impaired fasting glucose, hypertriglyceridemia, low HDL cholesterol levels, high levels of apolipoprotein B and blood pressure increases, among other conditions, which are integrated in the metabolic syndrome (MS), although not always are all of them present simultaneously. Low levels of formal education are significantly associated with central obesity, especially in women, and MS. It is necessary to raise public awareness on obesity control and encourage changes in lifestyle to reduce the risk of T2DM and CVD.

A prevalência da obesidade está aumentando na Argentina e no mundo e ela é associada à DM2 e CVD. O tecido adiposo abdominal ou central comporta-se como órgão de secreção de citocinas e ácidos graxos livres que interferem na transdução do sinal da insulina favorecendo a resistência à insulina e criando um ambiente diabetogênico, protrombótico e inflamatório crônico de baixo grau. Essas alterações metabólicas conduzem através do tempo à glicose alterada em jejum, hipertrigliceridemia, níveis baixos de colesterol HDL, aumento de apolipoproteína B e aumentos da pressão arterial, dentre outras alterações, as quais se encontram integradas na síndrome metabólica (SM), embora nem sempre estejam todas elas presentes ao mesmo tempo. O baixo nível de educação formal está significativamente associado à obesidade central, especialmente nas mulheres, e se associa à SM. É necessário aumentar a conscientização na população sobre o controle da obesidade e incentivar mudanças nos estilos de vida para reduzir o risco de DM2 e CVD.

Relación entre síndrome metabólico e insulino resistencia en adultos con riesgo para diabetes tipo 2 / Relationship between the metabolic syndrome and the insulin resistance in adults with type 2 diabetes risk / Relação entre síndrome metabólica e insulino-resistência em adultos com risco para diabetes tipo 2

La diabetes mellitus tipo 2 (DBT2) es muy frecuente en la población pero no siempre está diagnosticada. Las alteraciones en el metabolismo de la glucosa (Glu) y el síndrome metabólico (SM) se presentan años antes de DMT2. Se realizó un estudio poblacional transversal, aleatorio y estratificado según nivel socioeconómico en 223 sujetos de 45 y más años con riesgo para DMT2. SM se determinó según AHA/NHLBI. El objetivo de este trabajo consistió en: a) Determinar la frecuencia de sujetos con Glu alterada en ayunas y SM; b) Determinar la relación entre diferentes índices de insulino-resistencia (IR), QUICKI, HOMA, Insulina (Ins) e Ins/Glu con SM y sus componentes. Los resultados fueron: la Glu elevada en ayunas (100-125 mg/dL) fue 19,3% (varones 22,1% y mujeres 17,8% (ns)); Glu=126 mg/dL, 2,2%; SM 38,1% (varones 33,8%, mujeres 40,4% (ns)). La IR se asoció con cintura y triglicéridos (p<0,001), C-HDL y presión arterial (p<0,01). Con curvas ROC se hallaron valores de corte de índices de IR para predicción de SM: QUICKI<0,33, HOMA>2,1; Ins>10 mU/L, Ins/Glu>1,8. HOMA-IR>2,1 vs SM mostró: sensibilidad 72,6%, especificidad 70,1%, valor predictivo positivo 60,4%, valor predictivo negativo 80,3%. Por análisis de regresión logística se hallaron predictores de SM: HOMA>2,1, OR = 8,76, (IC95% 4,37-17,55), p<0,001; historia familiar de diabetes, OR=4,74 (IC 95% 2,23-10,05), p≤0,001; bajo nivel de educación formal OR=2,69 (IC 95% 1,33-5,46), p=0,006. Se concluye que la frecuencia de Glu alterada en ayunas no fue mayor que para población general pero SM fue muy frecuente en las mujeres. HOMA-IR >2,1 y QUICKI<0,33 fueron fuertes predictores de SM asociados a aumentos de cintura y triglicéridos. La historia familiar de diabetes y el bajo nivel de educación formal configuraron un perfil fuertemente predictor de SM.

Síndrome metabólico: frecuencia de sus componentes y riesgo global de cardiopatia coronaria / Metabolic syndrome: frequency of its components and global risk for coronary heart disease / Síndrome metabólica: frequência de seus componentes e risco global de cardiopatia coronariana

El síndrome metabòlico (SM) Incluye un conjunto de componentes que lo asocia con el riesgo para diabetes mellitus y aterosclerosis. El cálculo del riesgo global (RG) de cardiopatia coronaria (Estudio de Framingham) permite su categorizaciòn. El objetivo de este trabajo fue describir en trabajadores con SM definido según el National Cholesterol Education Program (ATP III): a) la frecuencia de las asociaciones de los componentes de SM y b) la distribución de frecuencia de valores de RG bajo, moderado y alto. A partir de un estudio observacional y multicéntrico de 2806 trabajadores de ambos sexos entre 40 a 65 años de edad de Argentina, se seleccionaron 625 individuos con SM. La frecuencia de individuos con tres componentes de SM fue 67,4%, con cuatro 28,6% y con cinco 4%. La combinación más frecuente en varones fue obesidad central con presión arterial >130/85 mmHg o tratados y TG >150 mg/dL 26,5%; en mujeres fue la misma combinación pero con C-HDL bajo, 20,5%. En varones, 26,5% tenían SM sin obesidad central y 27,8% tenían glucosa >110 mg/dL. RG moderado y alto se halló en 62,2% de varones y 13,9% de mujeres pero 37,8% de varones y 86,1% de mujeres tenían RG bajo. Los resultados mostraron la heterogeneidad con que se presentó el SM según la frecuencia de sus componentes y señalan la necesidad de incluir el cálculo de RG en la evaluación clínica.

The metabolic syndrome (MS) includes an aggregate of components that is associated with the risk of diabetes mellitus and atherosclerosis. The calculation of the global risk score (GR) for coronary disease (Framingham Study) allows their categorization. The objectives of this work were to describe: a) the frequency of the associations of the MS components; b) the distribution of the frequency of low, moderate and high GR values in employees with MS defined by the National Cholesterol Education Program (ATP III). From an observational and multicentric study of 2,806 employees of both sexes between 40-65 years old from Argentina 625 subjects with MS were selected. The frequency of subjects with three components was 67.4%, 28.6% with four, and 4% with five. The most frequent combination in men was central obesity with arterial pressure >130/85 mmHg or treated and triglycerides >150 mg/dL 26.5%. In women, it was similar but, 20.5% were with low HDL cholesterol. In men, 26.5% had MS without central obesity and 27.8% had MS with glucose >110 mg/dL. Moderate or high GR was found in 62.2% of men and 13.9% of women, but 37.8% of men and 86.1% of women had low GR. The results showed the heterogeneity of MS presentation according to the frequency of its components, and they indicate the need to include GR in the clinical evaluation.

A síndrome metabòlica (SM) inclui um conjunto de componentes que o associa com o risco para diabetes mellitus e aterosclerose. O cálculo do risco global (RG) de cardiopatia coronària (Estudo de Framingham) permite sua categorizagào. O objetivo deste trabalho foi descrever em trabalhadores com SM definida conforme o National Cholesterol Education Program (ATP III): a) a frequència das associagóes dos componentes de SM e b) a distribuigào de frequència de valores de RG baixo, moderado e alto. A partir de um estudo observacional e multicéntrico de 2806 trabalhadores de ambos os sexos entre 40 e 65 anos de idade da Argentina, foram selecionados 625 individuos com SM. A frequència de individuos com trés componentes de SM foi 67,4%, com quatro 28,6% e com cinco 4%. A combinagào mais frequente em homens foi obesidade central com pressào arterial >130/85 mmHg ou tratados e TG >150 mg/dL 26,5%; em mulheres foi a mesma combinagào mas com C-HDL baixo, 20,5%. Em homens, 26,5% tinham SM sem obesidade central e 27,8% tinham glicose >110 mg/dL. RG moderado e alto se encontrou em 62,2% de homens e 13,9% de mulheres, mas 37,8% de homens e 86,1% de mulheres tinham RG baixo. Os resultados mostraram a heterogeneidade com que se apresentou a SM segundo a frequència de seus componentes e apontam a necessidade de incluir o cálculo de RG na avaliagào clínica.

Aterosclerosis: biomarcadores plasmáticos emergentes / Atherosclerosis: emergíng plasma biomarkers / Aterosclerose: biomarcadores plasma emergente

La aterosclerosis y sus complicaciones trombóticas son causa de un significativo número de muertes cada año. Aunque los factores de riesgo principales son conocidos, éstos no explican la totalidad de los casos en que se presenta la enfermedad y existe considerable interés por introducir nuevos marcadores. Estos podrían ser utilizados en la prevención, diagnóstico, pronóstico, monitoreo del tratamiento y predicción de la recurrencia de la enfermedad. Los objetivos de este trabajo son describir la fisiopatología de la aterosclerosis y los biomarcadores plasmáticos emergentes. Se han identificado biomarcadores plasmáticos de: inflamación, activación de la célula endotelial, estrés oxidativo, crecimiento angiogénico, activación plaquetaria, trombosis y también apolipoproteínas, lipoproteínas y otras moléculas, algunos de los cuales podrían ser útiles en un futuro próximo. Sin embargo, deben conocerse aspectos vinculados con la información preanalítica, analítica y postanalítica para cada uno de ellos antes de su utilización. La proteína C reactiva y la apolipoproteína B son dos probables incorporaciones para la práctica clínica, aunque todavía se necesitan considerables esfuerzos para lograr un consenso sobre su utilización. Será necesario optimizar el uso de los biomarcadores para evitar el aumento de los costos en la detección y manejo de la enfermedad.

Atherosclerosis and its prothrombotic complications are the cause of a significant number of deaths each year. Although the principal risk factors are known, they do not explain all the cases in which this disease is present, ,and there is considerable interest to introduce new markers. They could be used in prevention, diagnosis, prognosis, monitoring of treatment, and prediction of recurrence of the disease. The objectives of this work are to describe: a) the physiopathology of atherosclerosis and; b) the emerging plasmatic biomarkers. Plasma biomarkers of inflammation, activation of endothelial cell, oxidative stress, angiogenic growth, platelet activation, thrombosis have been identified, as well as apolipoproteins, lipoproteins and other molecules, some of them could be useful in the near future. However, aspects related with preanalytical, analytical and post-analytical procedures must be known before using them. C-reactive protein and the apolipoprotein B are two likely incorporations for the clinical practice, although it is still necessary to get a consensus about their application. It will be necessary to optimize the use of biomarkers to avoid the increase in cost in the detection and assessment of the disease.

Factores de riesgo causales, condicionales y predisponentes en coronarios del sur argentino: asociación con la presencia y severidad de las lesiones demostradas por angiografía / Causal, conditional and predisposing risk factors in coronary subjects of south argentina: association with the presence and severity of the lesions demostrated by angiography

El objetivo de éste estudio fue determinar, en sujetos coronarios de ésta región, los factores de riesgo más frecuentes, categorizados en causales, condicionales y predisponentes, asociados con la presencia y severidad de enfermedad coronaria, demostrada por angiografía, y analizar la asociación del índice Apo B/C-HDL con la presencia y severidad de las lesiones. Se estudiaron 90 pacientes de 36 a 70 años de edad (64 varones y 26 mujeres) del Servicio de Hemodinamia del Hospital Privado del Sur a quienes se les realizó una cinecoronarioangiografía. Se obtuvieron datos clínicos y bioquímicos de cada paciente. Se analizaron dos grupos: controles (N=26), angiografías sin anormalidades o estenosis < 50 por ciento en un vaso, y coronarios (N=64), estenosis >= 50 por ciento y lesiones de distinta severidad en uno o varios vasos. Los factores de riesgo más frecuentes en coronarios vs. controles fueron: causales: hiperlipoproteinemias tratadas (P < 0,0007), diabetes mellitus Tipo 2 (P < 0,001), C-HDL < 35 mg/dl (P=0,016), hipertensión arterial o tratados (P < 0,02), ex-fumadores > 10/día (P < 0,04). Predisponentes: historia familiar (P < 0,0007), índice de conicidad > 1,24 (P < 0,005). Los índices, Apo B/C-HDL > 2,6, CT/C-HDL > 4,5, C-LDL/C-HDL > 3,0, P= 0,0049, P= 0,011 y P= 0,022, respectivamente. Los predictores de presencia de la enfermedad fueron (por análisis de regresión logística múltiple), hiperlipoproteinemias tratadas, Apo B/C-HDL > 2,6 o ambas, la historia familiar y el índice de conicidad. Los predictores de severidad fueron: la diabetes, hiperlipoproteinemias tratadas, Apo B/C-HDL > 2,6 o ambas, ex-fumadores > 10/día y la historia familiar...

Determinación de lipoproteína (a) por electroinmunodifusión / Electroimmunodifusion method for Lp (a) in serum

Los aumentos de la lipoproteína (a) sérica , (Lp(a)), están asociados a un incremento del riesgo para la aterosclerosis a través de su papel atero-trombótico. Para su dosaje en sangre, se desarrolló un método por electroinmunodifusión. Se utilizó un soporte de agarosa al 1,5 por ciento con 30 por ciento de agar (p/p), disuelto en un buffer tris-glicina-veronal sódico, con antisuero específico anti apo (a) y calibrador liofilizado comerciales. El CV por ciento intra-ensayos fue 6,9 por ciento y el CV por ciento inter-ensayos fue 8,8 por ciento. La linealidad se mantuvo entre 5 y 120 mg/dl. Se midió la Lp(a) en 134 sujetos "aparentemente sanos" de ambos sexos. La distribución de valores no fue gaussiana y tuvo una mediana de 10 mg/dl. El percentil 75 fue 33 mg/dl el cual se consideró "valor de corte", para la detección de sujetos en riesgo; el percentil 90 fue 72 mg/dl. Los valores hallados por este método correlacionaron bien con otro método por ELISA, obteniéndose r = + 0,896, P < 0,000001. El congelamiento de los sueros por 45 días a -20ºC no modificó significativamente los valores, hallándose r = + 0,963, P < 0,000001. Se concluye que el método propuesto puede ser utilizado para la determinación de Lp(a) sérica

La hipertrigliceridemia como factor de riesgo para la aterosclerosis coronaria / Hypertriglyceridemia as a risk factor to coronary heart disease

El papel de los triglicéridos (TG) como factor de riesgo independiente para la enfermedad coronaria está en discusión. Sin embargo, la hipertrigliceridemia (HTG), TG ò200 mg/dl, asociada con C-HDL < 35 mg/dl o con C-LDL/C-HDL > 5,0 está fuertemente asociada con la incidencia de eventos coronarios. El propósito de este trabajo fue: a) determinar frecuencia de HTG, definida según distintos criterios, en un grupo poblacional de 913 sujetos "aparentemente sanos" de ambos sexos; b) determinar la frecuencia de TG ò 200 mg/dl con C-HDL < 35 mg/dl y TG ò 200 mg/dl con C-LDL/C-HDL > 5,0. Utilizando el criterio del NCEP-ATP II, 90,3 por ciento de los sujetos tenían TG < 200 mg.dl, 8,9 por ciento tenían TG entre 200 y 400 mg/dl (valores límites) y 0,8 por ciento tenían HTG. No se hallaron sujetos con TG > 1.000 mg/dl. Siguiendo los criterios del Comité Internacional para la Evaluación de Hipertrigliceridemia como Factor de Riesgo Vascular, 9,7 por ciento de los sujetos con TG ò 200 mg/dl (HTG) se distribuían en: 2,5 por ciento con CT < 200 mg/dl (HTG moderada aislada) y 5,4 por ciento con C-LDL > 130 mg/dl (HTG mixta). Sólo 0,8 por ciento tenían TG > 400 mg/dl (HTG severa). Del total de sujetos con TG ò 200 mg/dl 12,4 por ciento tenían C-HDL < 35 mg/dl y 14,6 por ciento C-LDL/C-HDL > 0,5. Se concluyó que la HTG no superó el 10 por ciento y las combinaciones de TG ò 200 mg/dl con C-HDL < 35 mg/dl o con C-LDL/C-HDL < 5,0 no superaron el 1,5 por ciento. Es decir, las HTG fuertemente asociadas con la enfermedad coronaria tenían baja frecuencia en esta muestra poblacional

Aterosclerosis coronaria: evaluación de parámetros biomédicos para la detención de individuos de alto riesgo / Coronary atherosclerosis: evaluation of biomedical parameters for the detection of individuals at high risk

El objeto del estudio fue determinar un conjunto de parámetros clínicos y bioquímicos, que permita identificar mejor los afectados de aterosclerosis coronaria aún sin signos o síntomas clínicos a confirmar el alto riesgo en un sujeto determinado. Se analizaron 45 varones afectados de aterosclerosis coronaria (EC), de 45 años y más y 42 varones controles "aparentemente sanos" (CTR). Se observaron diferencias significativas para: Antecedentes familiares de enfermedad coronaria antes de los 55 años (AF), 51% vs 2% (P < 0,001); H.T.A., 49% vs 21% (P<0,01); el hábito de fumar (Cig), 71% vs 57% (p < 0,05); glucosa, en EC 101 ñ 22 y en CTR 93 ñ 9 mg/dl (P < 0,05); AcU 6,0 ñ 1,2 vs 5,3 ñ 1,1 (P < 0,001);tg 169 ñ 104 VS 134 ñ 66mg/dl (P < 0,05); Apo B total 132 ñ 33 vs 114 ñ 24 mg/dl (P < 0,01); CHDL 41 ñ 10 vs 49 ñ 13 (P < 0,001); CT/CHDL 5,9 ñ 1,6 vs 4,8 ñ 1,4 (P < 0,001); CLDL/CHDL 4,0 ñ 1,1 vs 3,3 ñ 1,2 (P < 0,01); Apo A-I/Apo B 1,0 ñ 1,0 ñ 0,3 vs 1,2 ñ 0,3 (P < 0,01) y Apo B/CHDL 3,4 ñ 1,1 vs 2,5 ñ 0,8 (P < 0,001), respectivamente. Diabetes Tipo II, 4% en EC. La sensibilidad fue: CLDL/CHDL > 3,0 89% CT/CHDL > 4,5, 82% y Apo B/CHDL > 2,6, 76%; la especificidad de Apo B < 1,0, 74%; el poder predictivo positivo de los indicadores de riesgo fue aproximadamente 65%. Mediante Análisis Lineal Discriminante con 12 variables bioquímkicas se clasificó correctamente el 74% de EC y 74% de CTR. Si se incluye AF, Cig y la H.T.A., se clasificó correctamente el 86% de los EC. Se concluye que para la confirmación de alto riesgo para la aterosclerosis coronaria en un sujeto determinado o en la detección de enfermos sin signos o síntomas clínicos, debería incluirse: AF, Cig, H.T.A., Apo B total > 120 mg/dl, C-HDL > 35 mg.dl y los indicadores de riesgo CT/CHDL > 4,5 CLDL/CHDL > 3,0, Apo B/C-HDL > 2,6, Apo A-I/Apo B < 1,0, C-LDL < 160 mg/dl con Apo B > 120 mg/dl y C-LDL/ Apo B < 1,3

Efecto de las lipoproteínas ricas en triglicéridos sobre la relación entre C-LDL y Apo B determinada por EID en suero total: I. indicadores de riesgo para la enfermedad coronaria. Valores de Apo B/C-HDL / Effect the triglyceride rich lipoproteins upon the relation between C-LDL and Apo B determined by EID in total serum: I.rick indications of coronary disease. Values of Apo B/C-HDL

En este trabajo se determinaron los valores promedio, desviación estándar y percentilos para el cociente Apo B/C-HDL y, por otra parte, se analizó el efecto de las lipoproteínas ricas en triglicéridos sobre la relación entre C-LDL y Apo B, determinada por electroinmunodifusión en suero total. Se estudiaron 74 individuos de 20 y más años, aparentemente sanos. Para Apo B/C-HDL se obtuvo un valor medio de 2,16+0,78. El percentilo 50 fue 2,00, el percentilo 75 fue 2,60 y el percentilo 95 fue 3,60. Los individuos con Apo B/C-HDL>3,60 estarían en riesgo respecto de la aterosclerosis coronaria. La relación entre C-LDL y Apo B, es importante para la detección de sujetos con hiperapo B, la cual está fuertemente relacionada con la aterosclerosis coronaria. Utilizando los triglicéridos como estimadores de masa de las lipoproteínas ricas en triglicéridos, se halló que mientras TG<160 mg/dl la correlación entre Apo B y C-LDL fue r= +0,65,P <0,001. Un 86% de los pacientes con C-LDL entre 80 y 165 mg/dl tenían Apo B entre 55 y 120 mg/dl, mientras que un 12% tenían Apo B por encima de 120 mg/dl. En estos pacientes se puede suponer la presencia de hiperapo B en estas condiciones experimentales. Cuando TG>160 mg/dl, la correlación entre Apo B y C-LDL disminuye a r=+0,39,P<0,1. Un 21% de los pacientes con C-LDL entre 80 y 165 mg/dl tenían Apo B entre 55 y 120 mg/dl, pero un 79% tenían Apo B por encima de 120 mg/dl. En estas condiciones experimentales no se podrían discriminar los pacientes con hiperapo B.

Valor de los lípidos y de las apolipoproteínas como discriminadores de la aterosclerosis coronaria en individuos aislados / Value of the lipids and the apolipoproteinas as discriminator of coronary atherosclerosis in isolated subjects

La aterosclerosis coronaria es uno de los grandes males que afectan a la sociedad de nuestros tiempos. La detección de personas propensas o afectadas sin signos clínicos debe realizarse antes que éstos se presenten a fin de aplicar un tratamiento preventivo, disminuyendo con ello el riesgo de enfermar o morir por estas enfermedades. En este trabajo se analiza el valor que se les asigna actualmente a los lípidos y a las apolipoproteínas como discriminadores a nivel individual para contribuir a identificar pacientes propensos o afectados de aterosclerosis coronaria aún sin signos clínicos. El CT es un importante factor de riesgo independiente. Tiene bajo poder discriminatorio. Los investigadores discuten la correlación entre los niveles séricos y la severidad de la afección. Los TG constituyen un factor de riesgo no-independiente. Tienen bajo poder discriminatorio y correlacionan débilmente con la presencia y extensión de las lesiones ateromatosas. El C-HDL es un factor de riesgo independiente fuertemente asociado en forma inversa con la génesis del aroma. Tiene bajo poder discriminatorio. Los resultados son conflictivos en cuanto a la correlación con la severidad de la afección. Las relaciones CT/C-HDL y C-LDL/C-HDL son aceptables discriminadores para la aterosclerosis coronaria. Tienen buen poder predictivo. Los resultados son contradictorios en cuanto a la correlación con la severidad de la afección. Las apolipoproteínas A y B y la relación Apo A/Apo B tienen mayor poder discriminatorio que los lípidos y correlacionan mejor con la severidad de la afección ateromatosa. Se concluye que en el laboratorio bioquímico clínico debemos determinar: CT, TG, C-HDL, C-LDL y calcular CT/C-HDL y C-LDL/C-HDL. Cuando los sujetos son normolipémicos y existen sospechas o antecedentes hereditarios de aterosclerosis coronaria, debería determinarse Apo A, Apo B y calcularse Apo A/Apo B. Es importante tener los valores más frecuentes para la región en que se vive. La aplicación sistemática de estos conceptos contribuirá en beneficio de la salud de la población respecto de la aterosclerosis coronaria